Prostituição na Adolescência em Codó: É da nossa conta

   Desinteresse pela escola, vestuário mais audaz e adulto, mudanças nas relações interpessoais, linguagem em que a sexualidade é banalizada ou banida, sem oportunidades de emprego, sinais que podem indicar que nem tudo está bem. Escola e Família devem estar atentos.

Adolescência significa época de transição, mudanças e descobertas. Mudança a descobertas. Curiosidade para o sexo oposto. Um período complexo que importa acompanhar de perto. A relação com o próprio corpo ganha importância. A prostituição não pertence exclusivamente ao mundo de adultos. É preciso decodificar sinais e entender comportamentos. O assunto não é abordado em manuais escolares. Pais, professores, famílias e técnicos de Saúde devem estar de olhos abertos.

“A prostituição na adolescência pode aparecer nos meios socialmente desfavorecidos como uma forma de cultuar um registro deficitário na estrutura familiar, mas é na estrutura familiar, mas é acompanhada de vergonha, humilhação e estruturação emocional, psicológica que permitam lidar com uma realidade agressiva e violenta. Por vezes repetem-se padrões familiares, numa reprodução fatal de quem não consegue romper ciclos socialmente impostos sem rupturas ou saídas, pois as oportunidades não existem.” O problema da prostituição não é um problema educacional.

Todos devem estar de olhos bem abertos  “A escola tem de estar atenta, a família tem de estar atenta, porque  são diversas e as dimensões que podem dar suporte a esta transição de vida.

Adolescentes nesta situação requer um bom suporte, já que o risco de absentismo, abandono escolar, reprovações, é muito grande. E os professores podem ter um papel determinante, uma vez que os primeiros sinais podem ser detectados dentro da sala de aula.

A escola terá sempre um papel de peso, cada vez mais somos o contexto de vida, construção, desafio, glória e fracasso para nossos jovens.