Codó a sexta maior cidade do Maranhão com mais de 120 mil habitantes sofre há mais de 11 anos com a falta de médico neurologista/neurocirurgião no HGM (Hospital Geral Municipal). A falta do especialista tem afetado quem procura atendimento neurológico, principalmente aquelas pessoas mais pobres.
Na gestão do ex-prefeito Biné Figueiredo, o município disponibilizava do profissional de neurologia, o renomado José Carlos Barroso, neurologista e neurocirurgião, que realizava atendimento ambulatorial e acompanhava pacientes com sequelas de AVC (Acidente Vascular Cerebral) em internação, cefaléia, desmaios e crises convulsivas.
Em 2009 quando Zito Rolim assumiu o comando do município já não tinha a segura do profissional. A maioria dos codoenses que buscam atendimento neurológico são pessoas sem condições financeiras para pagar consultas em clínicas particulares, e são obrigadas a mendigar pela liberação do TFD (Tratamento Fora de Domicílio).
Em meio a pandemia do novo coronavírus, o serviço de saúde deve estar atento às manifestações neurológicas, se pacientes com AVC suspeitos ou confirmados forem admitidos o tratamento de emergência deve ser oferecido em conjunto com um neurologista.
Falta de dinheiro para a Saúde pública de Codó não é problema. A população desesperançada passa por humilhações atrás de consultas, exames e tratamentos.
Está na hora do prefeito e dos demais representantes políticos de Codó tomar providências urgente. Não podemos continuar aguardando indefinidamente pelos nossos direitos. Afinal, nem os políticos muito menos seus familiares dependem do Sistema Único de Saúde (SUS).