O presidente da Câmara Municipal, Roberto Cobel, informou durante sessão na última terça-feira (02), que a Prefeitura tem 7.195 funcionários mesmo sem nenhuma comprovação oficial. No entanto, ao informar o número duvidoso de funcionários, o vereador Domingos Reis, líder da oposição, questionou a veracidade da informação divulgada pelo presidente e solicitou que os nomes dos funcionários sejam divulgados no Portal da Transparência da Prefeitura.
O prefeito Chiquinho Oliveira vem sendo criticado desde janeiro por não divulgar a lista de servidores comissionados e contratados, o que é considerado uma obrigação pela Lei de Acesso à Informação (Lei nº 12.527/2011).
O ex-prefeito de Codó, Dr. Zé Francisco, anunciou nas redes sociais na noite desta sexta-feira (05) uma Super Copa com mais de R$ 15 mil em premiações para os atletas codoenses.
A premiação anunciada pelo ex-prefeito no valor de quase R$ 20 mil promete ser um grande incentivo para os atletas.
O médico Pedro Neres contestou nesta quinta-feira (04), uma pesquisa encomendada pelo deputado federal Juscelino Filho e divulgada durante sessão pelo presidente da Câmara, Roberto Cobel, sobre as intenções de votos para governador em Codó.
Pedro Neres afirmou que os dados da pesquisa divulgada por Roberto Cobel – aliado do prefeito Chiquinho Oliveira – são todos mentirosos e apresentou um levantamento que contou com a participação de 1.000 pessoas apontando a liderança de Orleans Brandão para governador no município. Ele fez pedido para que o governador Carlos Brandão “abra os olhos”.
Confira o vídeo divulgado por Pedro Neres contestando pesquisa divulgada pelo vereador Roberto Cobel:
O desembargador federal Carlos Augusto Pires Brandão, natural de Teresina, tomou posse nesta quinta-feira (4) como ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), em Brasília. Ele ocupa a vaga deixada pela aposentadoria da ministra Assusete Magalhães, ocorrida em janeiro de 2024.
O novo ministro destacou em entrevista à TV Cidade Verde sua visão sobre cidadania e atuação no STJ. Segundo ele, toda a sua trajetória buscou implementar as três dimensões da cidadania na prática. Sobre sua atuação no STJ, ele ressaltou a importância de lidar com temas desafiadores para o sistema de justiça:
“A minha vida foi exatamente tentar empreender processos e mecanismos de modo que as três dimensões da cidadania fossem efetivadas no plano prático: a cidadania civil, a cidadania política e a cidadania social. Vou para a área do direito penal, um tema sensível hoje no país, desafiador para o sistema de justiça, e é necessário que todos os magistrados conheçam essa realidade e esse desafio. E me sinto muito feliz porque, nesse momento, o Nordeste está sendo exaltado, assim como o Sudeste, onde morei seis anos em Minas Gerais para cursar engenharia elétrica. De modo que todos os cantos do país estão aqui representados”, disse.
Solenidade em Brasília
A solenidade foi acompanhada por ministros do STF, entre eles Alexandre de Moraes e Cristiano Zanin, além do governador do Piauí, Rafael Fonteles, e do ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Wellington Dias. Também estiveram presentes autoridades do Judiciário e do meio político nacional.
A cerimônia não contou com discurso do empossado, como é tradição no STJ, mas o presidente da Corte, ministro Herman Benjamin, destacou a trajetória do novo integrante e arrancou risos ao brincar com sua formação em engenharia elétrica.
“A partir de agora o STJ passa a ter um engenheiro entre os seus ministros. O presidente Davi lembra eletricista, ou seja, curto circuito não ocorrerá mais no Superior Tribunal de Justiça”, disse Herman, sob aplausos.
O presidente do STJ também ressaltou a vida acadêmica e profissional de Brandão.
“Professor da Universidade Federal do Piauí, participou de congressos nacionais e internacionais e tem uma trajetória exemplar, dedicada à democracia, à justiça e ao desenvolvimento humano e social do Brasil. Eu desejo ao agora ministro Carlos Pires Brandão muitas felicidades no Superior Tribunal de Justiça, que continue a servir o povo brasileiro que nos trouxe aqui.”
Mais cedo, Brandão participou de uma missa em ação de graças na Catedral de Brasília. Sua nomeação foi publicada no Diário Oficial da União no dia 20 de agosto, após indicação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e escolha em lista tríplice formada pelo Pleno do STJ em outubro do ano passado.
Trajetória
Carlos Brandão é bacharel em Direito pela Universidade Federal do Piauí (UFPI), mestre pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), doutor pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e engenheiro eletricista pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
Ingressou na magistratura federal em 1997, após atuar como promotor de Justiça e procurador da República. Em 2015, foi nomeado desembargador do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), onde exerceu funções de destaque em turmas, sessões e comissões, além de coordenar projetos de cidadania, como o programa Casas de Justiça e Cidadania.
Casado há 36 anos com a médica Aura Denise Brandão, é pai e avô, e mantém atuação acadêmica como professor da Universidade Federal do Piauí (UFPI).
O deputado estadual Dr. Yglésio (PRTB) anunciou que protocolou na Assembleia Legislativa a “CPI da EMAP”, Comissão Parlamentar de Inquérito que, segundo ele, vai apurar o uso de recursos da Empresa Maranhense de Administração Portuária durante a gestão do ex-governador Flávio Dino. O parlamentar fez o anúncio na sessão plenária desta quinta-feira (4), após obter as assinaturas necessárias dos colegas deputados.
“Nós conseguimos 16 assinaturas, finalmente, todas aqui vão ser publicadas. A CPI vai investigar justamente porque os recursos da EMAP que, legalmente, não poderiam sair da EMAP, foram desviados, tiveram desvio de finalidade”, justificou o parlamentar.
Durante discurso na tribuna da Casa, o deputado informou que está trabalhando para a formação de outras cinco Comissões Parlamentares de Inquérito, todas com o objetivo de apurar ações em áreas diversas da gestão dinista.
“A CPI da Comunicação no Governo Flávio Dino, quando foram gastos em apenas um ano, e não apareceu divulgação do Maranhão para o Brasil e para o mundo, mais de R$ 88 milhões. A CPI do FEPA, que levou ao esvaziamento dos recursos estatais, também das aposentadorias; a CPI dos Respiradores, na pandemia, assunto pelo qual a sociedade tem curiosidade intensa até hoje; e a CPI do Mais Asfalto, para apurar gastos de bilhões de reais em sete anos, supostamente de recursos em estradas e infraestrutura, que não apareceram, as MAs do Maranhão foram destruídas; e, claro, a CPI da Comilança sobre os buffets de Flávio Dino”, anunciou.
Apuração necessária
O parlamentar justificou que a apuração se faz necessária para conhecimento da população.
“O Maranhão precisa entender o que foi que aconteceu, por que se gastaram bilhões em estradas, se elas não existiram; por que se gastaram milhões em comilança, saber quem comeu tanto neste estado, que fome foi essa, que tanto buffet foi esse. E a CPI da EMAP, os recursos do nosso porto que foram usurpados, o futuro dos nossos aposentados com o esvaziamento do FEPA e o dinheiro dos respiradores, que foi abafado nessa coisa de Consórcio do Nordeste, e que nunca apareceram esses equipamentos”, observou Yglésio.