
Há exatos três meses, o prefeito Chiquinho Oliveira ou o “homem da pegada” ou “da mochila”, como preferem chamá-lo seus cabos eleitorais — mantém trancada, a sete chaves, dentro do cofre da Prefeitura de Codó, a lista dos servidores municipais ativos, inativos, comissionados e contratados, além das respectivas remunerações pagas com dinheiro público.
O mais curioso ou revoltante é que a Câmara Municipal de Codó, a mesma que em 2024 cassou o então prefeito por irregularidades no Portal da Transparência, agora permanece em silêncio diante da omissão do atual gestor. A coragem que sobrou em 2024 parece ter desaparecido em 2025.

Enquanto isso, o Ministério Público e o Tribunal de Contas do Estado (TCE) já notificaram o prefeito para que faça o mínimo: alimente corretamente o Portal da Transparência e preste contas à população que o elegeu.
Para completar o cenário de descaso, a assessoria do prefeito Chiquinho do PT parece não estar nem aí — nem para a tal da transparência, nem muito menos para os ofícios enviados pelo Ministério Público e pelo Tribunal de Contas do Estado.

