Programação com mais de 20 eventos científicos celebra os 50 anos de Comunicação Social da UFMA

Em comemoração ao cinquentenário do curso de Comunicação Social do Câmpus São Luís da Universidade Federal do Maranhão, o respectivo departamento acadêmico do curso realiza uma série de atividades que conta com palestras, webinário, minicursos e muito mais. A programação foi iniciada ontem, 15, com o Workshop “Produção e texto de programas jornalísticos para rádio e TV”, que foi ministrado pela professora Josie Bastos e seguirá até 11 de agosto.

Em decorrência do cenário de pandemia da Covid-19, a programação científica será realizada de maneira remota. As atividades serão promovidas pelos professores e grupos de pesquisa em diferentes áreas do Departamento de Comunicação Social para atender os diferentes temas e interesses.

“Essa programação marca a evolução do curso ao longo desses 50 anos, com a possibilidade de oferecer mais de 20 eventos científicos organizados pelos professores mestres e doutores do Departamento. Eles orientam atividades de pesquisa de grande relevância para a área”, contou Carlos Benalves, chefe do Departamento de Comunicação Social e professor de curso de Rádio e TV.

HISTÓRIA

Segundo Benalves, o curso foi fundado em 1970 e contou com o apoio dos professores da USP para a sua efetivação em São Luís. No início, contou com duas habilitações, Jornalismo e Relações Públicas, e apenas em 1986, foi incorporado o curso de Radialismo.

Para ele, a história do curso se confunde com a história da comunicação no Maranhão. “Nós temos exemplos de grandes profissionais no mercado de comunicação local oriundos do curso de Comunicação da UFMA e, certamente, em 50 anos de atuação já foram inúmeros profissionais formados, uma colaboração muito importante para a comunicação social do nosso estado e, também, para o país. A consolidação dessa área como campo científico nos oportuniza entendermos a sociedade a partir da discussão da comunicação”, revelou.

ESPAÇO DE INTERAÇÃO

Além de toda a programação científica, a coordenação do evento desenvolveu, ainda, um espaço de interação para guardar as memórias e divulgar as histórias daqueles que vivenciaram e fazem parte do Curso de Comunicação Social da UFMA.

“A ideia é mostrar, a partir das fotos e mensagens no Instagram, as pessoas que fizeram parte dessa história “, finalizou Benalves.

Ascom- UFMA

Professores de aldeias indígenas estão sem contratos no Maranhão

Professores que trabalham em escolas indígenas do Pindaré, a 255 km de São Luís, estão preocupados com a falta de contrato de prestação de serviços com o Governo do Estado.

Com o início das aulas previsto para segunda-feira (11), mais da metade dos professores da educação indígena estão preocupados e na dúvida se terão os contratos renovados. Caso a renovação não ocorra, o início das aulas nas aldeias poderá ser adiado.

De acordo com o professor Flauberth Guajajara, grande parte dos educadores estiveram em sala de aula durante o ano de 2018 e participaram de uma preparação para o ano letivo na incerteza se terão os contratos renovados.

“Estou participando da semana pedagógica sem a certeza se estarei ou não no quadro, considerando que, alguns professores já assinaram o contrato, mas boa parte ainda não assinou. Essa parte dos professores que não assinaram são de áreas consideradas de muita necessidade como matemática, língua materna, tendo em vista que nós temos um projeto de fortalecimento da cultura. Esse projeto só será executado se tiver um professor da língua”, explicou.

A professora Juliana Ventura Guajajara que trabalha com a língua indígena ainda não teve o contrato renovado, a preocupação dela é com a aprendizagem dos estudantes. “Espero que possa ser resolvido o mais breve possível porque a gente tem uma meta de prosseguir o ano letivo sem interrupções, então isso interfere no nosso calendário escolar”, afirmou.

Para atender as cinco escolas da terra indígena Pindaré serão necessários 54 profissionais e de acordo com Flauberth Guajajara, a falha no fornecimento da merenda escolar é outra questão que afeta as escolas indígenas.

“A gente tem um estoque de alimentos, mas a compra da alimentação escolar que não tem acontecido nos períodos certos. O MEC transfere todos os meses a parcela para o Estado do Maranhão, mas o Estado adotou um método de comprar a cada dois ou três meses. É certo que ele paga todos os atrasos quando compra, mas e os meses que ficam sem? São meses que não são compensados pedagogicamente falando porque o aluno não vai receber”, falou.

A gestora regional de educação de Santa Inês, Maria Zuíla Sousa disse que nesta sexta-feira (08) terá uma definição sobre a contratação dos professores para completar o quadro da educação indígena da região. Quanto a merenda escolar, ela disse que a compra dos alimentos é feita por chamada pública e essas chamadas são realizadas por períodos, a primeira deste ano está prevista para o mês de março.

A falha no fornecimento da merenda escolar é outra questão que afeta as escolas indígenas.  — Foto: Reprodução/ TV Mirante

A falha no fornecimento da merenda escolar é outra questão que afeta as escolas indígenas. — Foto: Reprodução/ TV Mirante

G1

UEMA DIVULGA EDITAL PAES 2018

A Universidade Estadual do Maranhão – UEMA, por meio da Reitoria, considerando a Resolução n.º 1250/2017 do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão – CEPE/UEMA e as disposições da legislação em vigor, torna público o Edital n.º 104/2017 – GR/UEMA com os procedimentos e as normas para realização do Processo Seletivo de Acesso à Educação Superior – PAES 2018, destinado a selecionar candidatos, no limite das vagas ofertadas, nos seus Cursos de Graduação, na modalidade presencial para o primeiro e o segundo semestres do ano de 2018 e que excepcionalmente, para o ano de 2018, abrangerá a seleção dos candidatos às vagas disponíveis dos cursos da área de atuação da Universidade Estadual da Região Tocantina do Maranhão – UEMASUL, em decorrência de ajuste consolidado por meio do Termo Aditivo n.º 1 ao Termo de Cooperação – Protocolo de Transição entre as Instituições de Ensino Superior, e, o qual reger-se-á de acordo com as instruções que fazem parte integrante deste Edital.

Para acessar o Edital clique aqui

Maranhense da rede estadual de ensino é medalhista de ouro na Olimpíada Brasileira de Matemática

O estudante Eduardo Silva Feitosa, do Centro de Ensino Rosalina Sá, escola da rede estadual localizada no município de Feira Nova do Maranhão, na regional de Balsas, é o único medalhista de ouro do Maranhão na 12ª Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep). O anúncio foi feito durante a solenidade de premiação, que ocorreu na última semana no auditório do IFMA, em Imperatriz, com a participação de gestores escolares, professores e pais.

Na região Sul do estado houve 10 estudantes da rede estadual medalhistas na Obmep, sendo sete de bronze, conferidas a estudantes dos municípios de Formosa da Serra Negra, Fortaleza dos Nogueiras, Açailândia, São Pedro dos Crentes e Imperatriz; duas de prata para estudantes dos municípios de Formosa da Serra Negra e São João dos Patos; e uma ouro para Feira Nova do Maranhão. Em toda a rede estadual foram 26 medalhas, sendo uma de ouro, duas de prata e 23 de bronze.

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Estudante Eduardo Silva Feitosa, do CE Rosalina Sá, recebe a medalha de ouro

Para o medalhista de ouro na competição, o bom desempenho na competição é resultado de muito estudo. “Comecei minha carreira com a OBMEP em 2012, eu ainda estudava no município de Balsas, porém, eu não passei para a segunda fase. No final daquele ano eu havia visto alguns materiais da OBMEP, no caso, as soluções e minha mente se expandiu. No ano de 2013 comecei a estudar em Feira Nova do Maranhão e mesmo sem internet eu estudei por apostilas de concurso público, e acabou que nesse ano ganhei medalha de bronze. Com experiência, eu ganhei em 2014 e 2015 (8° e 9° anos) duas medalhas de prata. Em 2016, no 1° ano do Ensino Médio eu tive um grande trabalho em estudar para a OBMEP, pois eu competia com os alunos do 2° e do 3° anos, e estudei por todos os bancos de questões da OBMEP e todas as provas anteriores da segunda fase disponíveis. Mais de um mês estudando de 6 a 10 horas ao dia para a olimpíada. No dia 30 de novembro de 2016 fiquei sabendo que fui o único medalhista de ouro aqui do Maranhão, minha família e minha escola ficaram muito alegres”, relatou Eduardo Silva Feitosa.

Segundo o estudante, a OBMEP abriu portas para outras áreas. “A Obmep me abriu grandes caminhos, eu tive a oportunidade de fazer o PIC (Programa de Iniciação Científica Junior); de ser um dos 200 selecionados para o EHH (Encontro Hotel de Hilbert) em Florianópolis (SC), no ano de 2015, com alunos de todo o Brasil. Fui convidado a participar do Instituto GV no Rio de Janeiro. O incentivo é muito importante, porém, mesmo que não haja incentivos, não precisamos nos desanimar, pois basta querer e procurar. Agradeço muito a Deus e a meus pais pelo apoio e disposição de viajarem comigo além do meu professor de matemática que até hoje é ele. E o que mais quero cursar Engenharia Civil”, completou.

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Estudante Antônio José, da rede estadual no município de Formosa da Serra Negra, recebeu a medalha de prata

O estudante Antônio José, da rede estadual no município de Formosa da Serra Negra, também coleciona diversas medalhas na competição. “No início, a vontade de conseguir um prêmio em uma competição tão grande como a OBMEP me influenciou bastante. Com o passar do tempo, o esforço que fiz para conseguir a medalha de bronze em 2011 me aproximou da Matemática e me mostrou que ela era interessante e divertida. A partir de então, cada vez mais eu estudava e me empenhada em resolver questões para adquirir experiência. Somado ao incentivo que tive e tenho dos meus pais, professores e amigos, a dedicação me trouxe seis medalhas na OBMEP e abriram portas para outras olimpíadas, como a OBA (de astronomia), da qual também sou medalhista”, revelou.

“É muito gratificante e motivador para um professor ver seus alunos demonstrarem que aprenderam o que lhes foi ensinado. Satisfação imensa para mim, gestores escolares, professores e pais, participar da premiação e entregar medalhas pelo excelente desempenho dos nossos gênios da Matemática da rede estadual”, ressaltou a gestora da Unidade Regional de Educação de Imperatriz, Orleane Santana.

Dos quase 18 milhões de alunos brasileiros inscritos na Obmep 2016, 501 conquistaram medalhas de ouro, 1.500 ganharam a prata e 4.501 ficaram com o bronze, além de mais de 42 mil menções honrosas. Eduardo vai representar o estado em Brasília na etapa nacional.

A Obmep foi criada em 2005 com o objetivo de estimular o ensino da matemática, revelar talentos e melhorar o ensino da disciplina. A competição é promovida com recursos do MCTIC e do Ministério da Educação e tem apoio da Sociedade Brasileira de Matemática (SBM).

Fonte: SEDUC

Aulão do ENEM em Codó é maquiagem governamental, diz jovem ao Coordenador de Juventude, Valdeci Junior

 Desde o início da gestão do governador Flávio Dino a Secretaria de Ciência e Tecnologia e Inovação (SECTI), realiza o Aulão do ENEM no âmbito do Programa universitário (Pré Uni), ofertado propriamente para alunos do 3° ano do ensino médio. O Aulão é uma mega revisão, gratuita, voltada para jovens que concluíram ou estão cursando o 3° ano do ensino médio.

 Repercute muito sobre esse Aulão aqui em Codó, são diversas reclamações. Aproveito para tratar aqui de 2 (dois) assuntos desagradáveis para o governo, uma reclamação de um jovem que diz que o Aulão do ENEM é maquiagem governamental e sobre uma outra reclamação feita por uma estudante da Escola CEJA Lúcia Bayma.

 Na sexta-feira (19), uma jovem estudante conversou comigo, onde reclamou sobre as últimas apostilas distribuídas aos estudantes de Codó, pelo governo do estado. A jovem disse a nossa redação que é uma vergonha distribuir uma apostila com apenas (5) cinco páginas para os vestibulandos e espera que o governo não cometa o que fez no ano passado distribuindo uma apostila tão brega para enganar os estudantes e que as apostilas entregues em 2016 é muito diferente do nível do caderno de questões das provas do ENEM.

 Neste dia 19 (dezenove), as 16:36 hrs, no grupo de WhatsApp “Blog do de Sá”, o Coordenador de Juventude, Valdeci Junior postou um informativo divulgando que Codó foi um dos municípios contemplados com o Aulão do ENEM, com o apoio da Prefeitura Municipal de Codó. Um jovem ex estudante do IFMA, disse ao Coordenador que o Aulão anda longe da real necessidade dos pré vestibulandos, que um aulão desse é somente para maquiar e servir de marketing para o governo, pois somos sabedores que é impossível abordar todas as matérias que são cobradas no ENEM, disse o ex estudante. O Coordenador de Juventude respondeu os questionamentos do mesmo dizendo que são grandes as necessidades dos vestibulandos e que no dia do Aulão será disponibilizado um aplicativo em celulares com centenas de perguntas do ENEM, além de interpretações do exame para o vestibulando acessar e treinar quando quiser e que será o primeiro Aulão em Codó. O jovem disse ainda ao Coordenador que questiona o tempo, ou seja, somente um dia e com certeza esse não é o modelo de educação que está sendo oferecido aos filhos de políticos e gestores que estão a frente dessa enganação que estão chamando de Aulão

 Ano passado foi realizado o Aulão em Codó, pelo IEMA (antigo CETECMA). Valdeci diz que é a primeira vez, só se for o primeiro Aulão da Prefeitura.