
O episódio envolvendo o Centro Educa Mais René Bayma expôs, mais uma vez, a fragilidade da palavra do prefeito Francisco Carlos de Oliveira, o Chiquinho Oliveira.
Durante a gincana estudantil realizada em abril, a gestão municipal prometeu, além da premiação em dinheiro, a disponibilização de um ônibus para levar os alunos a São Luís. Porém, na data marcada, os estudantes simplesmente ficaram a ver navios: o transporte nunca apareceu.
A decepção foi registrada em nota pelo Grêmio Estudantil, que destacou ter recebido apenas parte da premiação, mas não o transporte que integrava o pacote anunciado. Pais, professores e alunos se sentiram enganados diante de uma promessa feita em ato público e descumprida de forma silenciosa.
Enquanto isso, o secretário de Juventude, Valdeci Calixto, preferiu “pular longe” do problema. Em manifestação nas redes sociais, negou que houvesse compromisso de disponibilizar ônibus, afirmando que a premiação havia sido cumprida na íntegra. A fala foi vista como uma tentativa de se eximir da responsabilidade, transferindo a frustração para os próprios estudantes.
O contraste entre as versões expôs um desgaste ainda maior: de um lado, os jovens e seus familiares que afirmam ter sido vítimas de uma promessa vazia; de outro, uma gestão que insiste em negar o óbvio. O resultado foi a corrosão da credibilidade da Prefeitura, simbolizada pela frase que circulou nas redes: “A palavra do prefeito vale menos que uma nota de 9 reais”.
Esse episódio reforça a percepção de que a atual administração perdeu o fio da confiança com a juventude de Codó. Para muitos, Chiquinho Oliveira mostrou que sua palavra não passa de retórica política, sem lastro na prática.

