A política de Codó segue rendendo capítulos dignos de uma série tragicômica — daquelas em que os protagonistas de ontem viram figurantes sem perceber. Com a reeleição antecipada de Roberto Cobel para a presidência da Câmara, orquestrada com precisão por Chiquinho Oliveira, ficou claro que o jogo virou. E para alguns, virou de vez.
Antônio Luz e Rodrigo Figueiredo, que até pouco tempo batiam no peito como peças-chave do jogo político local, agora assistem tudo do banco de reservas — aquele lugar onde se espera por uma oportunidade que talvez nunca venha.
Já Rodrigo Figueiredo, tentando manter o fôlego político, aposta tudo na força de Biné Figueiredo. Mas Biné, que já foi gigante nas urnas, hoje está mais para lenda do que para liderança ativa. Rodrigo torce por um resgate político, mas 2028 se aproxima, e o preço da dependência pode sair caro — especialmente quando a base se fragmenta e o nome pesa mais no passado que no presente.
Enquanto isso, Raimundo Leonel Filho apelidado por muitos como o “funcionário do mês”, continua com seu já tradicional sorriso, agarrado nos cargos que indicou junto ao prefeito. Sua atuação política virou uma dança entre o plenário da Câmara e os corredores da Prefeitura. Leonel parece mais preocupado em manter os cargos do que em fazer política de verdade. Dizem que sua força hoje depende do Diário Oficial — se as nomeações sumirem, some junto o poder.
A nova fase da Câmara começou. Os que souberam jogar estão com a bola no pé. Os outros… bem, os outros estão na arquibancada, revendo os lances de 2024 e torcendo por uma prorrogação que talvez não venha.
2028 se aproxima, e os nomes de 2024, um a um, vão sendo reposicionados. Uns sobem, outros caem e alguns sequer perceberam que o jogo já recomeçou.
Sururu says:
Vereador Antônio Luz perdeu a mamata com o mochileiro do PT. Agora só dá Leonel Filho e o tal de Cobel. Os outros vereadores governistas estão enciumados.