
Em apenas seis meses de governo, o prefeito de Codó, Chiquinho Oliveira já contratou cinco escritórios de advocacia diferentes, acumulando despesas milionárias com assessorias jurídicas externas — mesmo o município contando com uma Procuradoria própria composta por três procuradores efetivos.
A contratação mais recente foi a revalidação do contrato com o escritório João Azêdo e Brasileiro Sociedade de Advogados, formalizada por meio do Decreto nº 4.515, de 09 de junho de 2025, e publicada no Diário Oficial do Município de Codó em 10 de junho de 2025 (Vol. 05, nº 0444, página 3).
O contrato, originalmente firmado em 2010, havia sido anulado na gestão do seu filho o ex-prefeito Francisco Nagib, conforme aviso no Diário Oficial do Estado do Maranhão em 23 de fevereiro de 2018. Agora, a atual gestão decide revogar a anulação e restabelecer os efeitos do contrato.
Essa contratação soma-se a outras quatro realizadas somente em 2025:
1. Carvalho e Nunes Advocacia
2. Madeira, Aires e Mendes Advogados Associados
3. Granda Filho – Sociedade Individual de Advocacia
4. Noleto & Aguiar Advogados Associados
Até agora, nenhum escritório de advocacia de Codó foi contemplado pela gestão de Chiquinho Oliveira, enquanto recursos públicos seguem sendo enviados para fora do município — sem que a população perceba um retorno claro desses investimentos.
Diante desse cenário, é urgente que o Ministério Público volte seus olhos para os contratos da Prefeitura de Codó. Há fortes indícios de irregularidades ou, no mínimo, práticas administrativas questionáveis que precisam ser apuradas com rigor. Muita coisa estranha tem ocorrido no setor de licitações, onde frequentemente decisões milionárias são tomadas sem transparência e sem benefício visível à população.