Na sessão da Câmara Municipal de Codó do dia 13 de maio de 2025, o vereador Raimundo Leonel Magalhães Araújo Filho fez uma fala na Câmara para defender a gestão municipal e justificar a crise no comércio local com uma declaração, no mínimo, fantasiosa afirmando que a Prefeitura teria 6.700 servidores ativos e uma folha de pagamento de R$ 21 milhões, supostamente disponível no site oficial.
Mas quem tratou de desmenti-lo foi a própria Prefeitura de Codó, que recentemente publicou em seu site a relação oficial de servidores, referente à folha de pagamento de abril de 2025. Segundo os dados divulgados, o número real de servidores ativos é de apenas 1.744 — uma diferença gritante em relação ao que foi anunciado pelo vereador governista.
Claramente, a comunicação de Raimundo Leonel não está nem de longe alinhada com a realidade da gestão que tenta defender. A tentativa de inflar artificialmente os números para justificar um suposto impacto positivo da administração na economia local caiu por terra diante de um simples acesso ao portal da Prefeitura feito pelo Blog do Leonardo Alves.
E mais: essa estratégia de exageros, encenações e discursos embalados para vídeo já demonstrou seu custo político. Foi exatamente esse modelo de gestão midiática e desconectada dos fatos que levou ao declínio do ex-prefeito Francisco Nagib.
O atual prefeito — pai de Nagib — parece não ter aprendido a lição que derrubou seu filho.
Precisa sair das bolhas criadas por aliados que vivem em uma utopia, onde realidade e ilusão se confundem perigosamente.
A população de Codó não vive de discursos inflados nem de vídeos de um minuto nas redes sociais. Se o governo continuar priorizando narrativa em vez de resultado, o preço nas urnas em 2028 pode ser alto de novo.