União Brasil não se esforça e deixa candidato a vereador impedido de disputar eleições até 2028

Deputado Pedro Lucas, vereador Wanderson da Trizidela e ex-candidato a vereador Diogo Tito

O União Brasil deveria estar organizando as prestações de contas dos seus candidatos. Mas, entre o discurso e a realidade, Diogo Tito aprendeu da pior forma que confiar cegamente no partido pode ser um erro fatal. Sem a devida prestação de contas à Justiça Eleitoral, o ex-candidato a vereador agora amarga a inelegibilidade até 31 de dezembro de 2028.

Diogo Tito, que recebeu 676 votos na última eleição municipal, viu sua trajetória política ser interrompida por um erro básico, mas que poderia ter sido facilmente evitado com um mínimo de organização. Afinal, a prestação de contas não é um favor, mas uma obrigação legal que, se descumprida, impede o candidato de concorrer novamente.

O caso escancara um problema recorrente: partidos que lançam candidatos, mas não oferecem o suporte necessário para que eles cumpram as regras do jogo. Enquanto algumas legendas montam equipes para garantir a regularidade de seus candidatos, outras parecem acreditar que a papelada se resolve sozinha. O resultado? Mais um nome fora da disputa e um partido que perde força política por pura desorganização.

Agora, com a inelegibilidade decretada, Diogo Tito ficará afastado das urnas pelos próximos 04 anos, vendo de fora o jogo político que poderia estar disputando. Fica a lição: na política, confiar no partido pode custar caro. Muito caro.