Aproximam-se as eleições municipais e com isso também começa a movimentação dos agrupamentos políticos envolvidos na disputa do poder local. Desde já a população precisa estar atenta a estas movimentações, pois o processo de formação de um grupo político pode revelar muito sobre o seu perfil e compromisso com a população.
De nossa parte, avaliamos que a tática de unir toda a oposição para derrotar Nagib é tentadora, mas não é a melhor, ainda que fosse viável. Primeiramente, como já sabemos de eleições anteriores, o “Grupão” sempre se esfacela, pois não tem consistência ideológica. Uma vez que os interesses pessoais estão acima das necessidades da população, ninguém abre mão de sua candidatura. Ademais, embora o governo atual seja uma catástrofe, é preciso avaliar o que será colocado no lugar dele, caso contrário a população acabará trocando “seis por meia dúzia”.
A UNIDADE DO CAMPO PROGRESSISTA
As próximas eleições municipais refletirão a polarização que hoje acontece na política nacional, pois é nos municípios que as forças políticas nacionais se estruturam e se sustentam. Portanto, no atual contexto de ofensiva das forças conservadoras, o PSOL/Codó defende a mais ampla unidade programática entre os diversos setores da esquerda política. Nesse sentido, é urgente que os sindicatos, movimentos sociais, associações e partidos de esquerda superem suas divergências pontuais e construam uma candidatura única que possa se constituir uma autêntica terceira via política para os codoenses.
Entretanto, é inconcebível a ideia de uma terceira via eleitoral juntamente com figuras como as dos ex-prefeitos Biné Figueiredo e Ricardo Archer, ambos fichas-sujas por improbidade administrativa, segundo o TribunaL de Contas da União. Desse modo, o PSOL/Codó se manifesta aberto ao diálogo com o PCdoB, PT e todas as organizações sociais empenhadas em construir uma candidatura que possa resistir às políticas de ajuste fiscal do governo Bolsonaro.
Apresentamos o nome do Prof. Marcos, presidente do Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal – SINTSERM, como pré candidato ao executivo. Todavia, acreditamos que mais importante que a questão do nome é o programa de governo que deverá ser construído e sob o qual a unidade poderá ser selada.
