O pastor Silas Malafaia comentou em suas redes sociais sobre a decisão judicial que o tornou réu em um processo do Ministério Público do Rio de Janeiro contra o empenho de dinheiro público para a Marcha para Jesus.
“Todo o Brasil vai ver o que é perseguição religiosa. Uma juíza não aceita que a Marcha para Jesus, que é um evento de paz, seja promovida pela prefeitura. E ela, quando aceita isso, ela me denigre”, afirma.
Malafaia foi apresentado na ação porque em 2013 ele era presidente do Conselho dos Ministros Evangélicos do Estado do Rio de Janeiro, organizadora da Marcha para Jesus na capital fluminense.
Além dele, o MPRJ processou Eduardo Paes, que era prefeito do Rio, a Prefeitura e ex-chefe da Casa Civil Guilherme Schleder. A juíza Mirela Erbisti, da 3ª Vara de Fazenda Pública do Rio, decidiu receber a denúncia do MP e abrir investigação.
Malafaia explicou o que é improbidade administrativa: “Improbidade é quando um agente público usa uma verba que não poderia usar”. Malafaia esclareceu que o caso não se refere à corrupção ou desvio de dinheiro.
O dinheiro, R$ 1,6 milhão, segundo o pastor, foi totalmente investido na realização do evento, e todo o gasto foi detalhado e aprovado no Tribunal de Contas.
“A Marcha para Jesus não é evento de igreja nenhuma, ela é um evento para promover paz, alegria e abençoar a cidade. Ela existe em mais de 100 países do mundo e no Brasil é realizada em mais de 3 mil cidades, quase todas elas promovidas pela prefeitura ou Estado”.
Malafaia compara a Marcha com a Parada Gay, evento que também é promovido por dinheiro público, mas que, na visão do pastor, comete um crime ao vilipendiar imagens de religião.
“Isso é uma verdadeira perseguição religiosa”, disse o pastor. Ele ainda destaca o despacho da juíza que faz acusações contra ele dizendo que ele “teria se locupletado com o evento”.
Gospel Prime