Subiu para 79 o número de profissionais área da saúde, que atuam na rede estadual do Maranhão, que testaram positivo para Covid-19, de acordo com a Secretaria de Estado da Saúde (SES). No início da semana, eram 63 pessoas infectadas pelo coronavírus.
Entre os pacientes, estão médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, farmacêuticos e técnicos de enfermagem. Segundo a SES, foi garantida a testagem dos profissionais dentro das unidade onde eles trabalham. Até o momento, a auxiliar de enfermagem Maria Madalena Barbosa de 61 anos, veio a óbito por conta da doença.
A secretaria esclareceu que está investindo na aquisição de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) para as equipes que estão atuando diretamente no atendimento aos pacientes de Covid-19. Também foi destinado o atendimento exclusivo para os servidores da área no Centro de Testagem da Beira-Mar, em São Luís, que funciona de segunda a sexta-feira, durante o dia e, tem capacidade realizar até 250 coletas diárias.
Auxiliar morre por Covid-19
No domingo (12), foi divulgada pelo governo, a morte de um profissional da saúde no Maranhão por conta da Covid-19. A paciente era auxiliar de enfermagem Maria Madalena Barbosa Souza, de 61 anos, que morreu após ficar internada no Hospital Carlos Maceira em São Luís. De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde (SES), ela tinha diabetes e obesidade.
Maria Madalena trabalhava na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Vinhais e no Hospital Municipal Djalma Marques em São Luís. Ela estava afastada desde o dia 20 de março do trabalho após apresentar sintomas da Covid-19. Nas redes sociais, ela chegou a participar junto com colegas da UPA do Vinhais da campanha ‘Fique em casa’.
Quarentena
Por causa da evolução no número de casos, a proibição de funcionamento de diversos comércios e estabelecimentos no Maranhão foi mantida por tempo indeterminado, mas, segundo o Governo do Maranhão, será reavaliada semanalmente. A proibição de funcionamento afeta os seguintes segmentos:
- Bares, restaurantes, lanchonetes e estabelecimentos congêneres;
- Templos, igrejas e demais instituições religiosas;
- Museus, cinemas e outros equipamentos culturais, público e privado;
- Academias, clubes, centros de ginástica e estabelecimentos similares;
- Lojas ou estabelecimentos que pratiquem o comércio ou prestem serviços de natureza privada;
- “Shopping center”, galeria/centro comercial e estabelecimentos congêneres, salvo quanto a supermercados, farmácias e locais que prestem serviços de saúde no interior dos referidos dos estabelecimentos;
- Feiras e exposições;
- Indústrias, excetuadas as dos ramos farmacêutico, alimentício, de bebidas, produtos hospitalares ou laboratoriais, obras públicas, alto forno, gás, energia, água, mineral, produtos de limpeza e higiene pessoal, bem como respectivos fornecedores e distribuidores.
Ficar em casa é importante porque, segundo as autoridades de saúde, é a única maneira mais eficaz no momento para frear o aumento repentino no número de casos, o que poderia causar um colapso no sistema de saúde pela falta de leitos e de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs).
Um colapso causaria a diminuição drástica da capacidade do sistema de saúde em cuidar dos pacientes, o que aumenta a chance de óbitos por Covid-19 e também por outras doenças.
Cuidados
Para evitar a proliferação do vírus, o Ministério da Saúde recomenda medidas básicas de higiene, como lavar as mãos com água e sabão, utilizar lenço descartável para higiene nasal, cobrir o nariz e a boca com um lenço de papel quando espirrar ou tossir e jogá-lo no lixo. Evitar tocar olhos, nariz e boca sem que as mãos estejam limpas.