A ex-deputada estadual Valéria Macedo (PDT), que amargou nas urnas em 2018 apenas 29.650 votos, pode realizar o sonho de voltar a ocupar uma cadeira na Assembleia Legislativa do Maranhão, ainda neste ano.
Quarta suplente da coligação Todos pelo Maranhão 3 (PDT / PCdoB / PSB / PRB / PR / DEM / PP / PTC / AVANTE), ela vive na expectativa da iminência de julgamento da ação de investigação judicial eleitoral que tramita no TRE (Tribunal Regional Eleitoral) do Maranhão contra o deputado Duarte Júnior (PCdoB), por abuso de poder, consubstanciado no uso abusivo de publicidade institucional do Procon (Instituto de Promoção e Defesa do Cidadão e Consumidor) do Maranhão visando impulsionar a própria então candidatura.
Com a decisão do vice-presidente e corregedor do TRE-MA, desembargador Tyrone Silva, de abrir prazo às partes para apresentação das alegações finais, a ação estará pronta para ser julgada nos próximos dias.
Conforme a determinação de Tyrone, que é relator do processo, a intimação foi feita nessa terça-feira 3, por meio de sistema eletrônico. O parlamentar, agora, tem o prazo de dois dias para apresentar as alegações. O mesmo dado ao MPE (Ministério Público Eleitoral), autor da ação, e à ex-presidente do Instituto de Promoção e Defesa do Cidadão e Consumidor (Procon) do Maranhão e namorada de Duarte Júnior, Karen Barros, também ré.
Em eventual cassação do deputado do PCdoB, assume definitivamente a cadeira na Assembleia Legislativa o suplente no exercício do mandato Edivaldo Holanda, o Holandão (PTC), pai do prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PDT) —a quem Duarte Júnior, em coincidentes gestos, passou a defender a gestão em São Luís, nas últimas semanas.
Ainda neste sentido, permanecendo licenciados três deputados —Ana Mendonça (PCdoB), Marcelo Tavares (PSB) e Marcio Honaiser (PDT)—, a última vaga passa a ser de Valéria Macedo.
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