Processo em que Marco Feliciano era acusado de tentativa de estupro é arquivado

Marco Feliciano

Em junho de 2016, o nome do deputado federal Marco Feliciano (PODE/SP) foi envolvido em acusações de tentativa de estupro e lesão corporal. A jornalista Patrícia Lélis dizia que o pastor a convidou para uma reunião com membros da juventude do PSC, seu partido na época, em seu apartamento funcional.

Ela afirma que, quando chegou ao local, Feliciano teria tentado estuprá-la e, ao não conseguir, a agrediu. Lélis também assegurava que o chefe de gabinete do deputado na época, Talma Bauer, a manteve em cárcere privado.

O episódio teve grande repercussão na mídia, mas a jovem nunca apresentou provas. Nesta quinta-feira (13), o caso acabou sendo arquivado. Segundo o juiz responsável pelo caso, em Brasília, não havia “elementos convincentes” de que o parlamentar tenha, de fato, agredido ou tentado violentar a jornalista. Um laudo da Justiça concluiu que a jovem sofria com “isolamento social”, cansaço e problemas de sono na época do ocorrido.

Logo no início das investigações já ficou evidenciado que grande parte dos argumentos de Lélis não se sustentavam. Havia vídeos mostrando que ela estava em um hotel de São Paulo, onde recebeu a visita de Bauer. O delegado do caso, Luís Roberto Hellmeister, concluiu que Patrícia não foi esteve sob cárcere privado.

No ano seguinte, a Justiça de São Paulo aceitou a denúncia do Ministério Público (MP) onde a jornalista era acusada de mentir e extorquir dinheiro do ex-chefe de gabinete do deputado. Este processo, onde Lélis é acusada de falsa comunicação de crime e extorsão, continua aberto.

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