Neto Evangelista apela a candidatos para não soltarem fogos de artifícios com estampidos

O deputado estadual Neto Evangelista (União Brasil) divulgou em suas redes sociais um vídeo onde faz um apelo a candidatos e candidatas do Maranhão para que não soltem fogos com estampidos acima de 100db. Ele é autor do projeto que resultou na Lei 11.805/2022, a qual proíbe a prática e prevê multa de mais de R$ 4 mil a quem infringi-la.

“Faço um apelo a todos os candidatos do Maranhão: evitem a soltura de fogos acima de 100db. Comprem aqueles luminosos, que não têm tantos ruídos, para que não prejudiquem os autistas, os animais e idosos, pois eles têm hipersensibilidade auditiva”, disse o parlamentar.

Evangelista frisou que a pena para quem desrespeitar a lei é de mais de R$4 mil, podendo o valor ser dobrado em caso de reincidência.

“Para quem não tem sensibilidade e empatia com a causa, vale lembrar que a lei está em vigor para punir quem ainda insiste na soltura de fogos com estampido acima de 100db”, ressaltou.

A venda e a soltura de fogos de artifício com estampidos acima de 100 decibéis no Maranhão poderão ser denunciadas ao Corpo de Bombeiros por meio do número 193. A decisão está no decreto aprovado pelo Governo do Maranhão que regulamenta a Lei 11.805/22.

As denúncias poderão ser feitas no canal de atendimento do órgão, contendo a identificação do denunciante (garantindo o sigilo da sua identidade), do local da ocorrência (soltura dos fogos), do possível infrator e, quando possível, as imagens e vídeos para comprovar a materialidade.

Alunos do Colun da UFMA ganham medalha de bronze na Olimpíada Nacional em História do Brasil

Dedicação foi a peça chave que levou os estudantes do Colégio Universitário (Colun) da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) à vitória na grande final da 16ª Olimpíada Nacional em História do Brasil (ONHB). A equipe “Trio mais que perfeito” conquistou o 3º lugar, levando para casa a medalha de bronze na competição.

A 16ª edição da ONHB foi marcada por uma intensa competição, com 340 equipes de todo o país disputando medalhas. Na final, foram entregues 17 medalhas de ouro, 27 de prata e 37 de bronze, além de troféus para as escolas com grupos medalhistas e medalhas de honra ao mérito para os demais participantes. O Colégio Universitário (Colun) participou da Olimpíada com um total de 37 equipes, envolvendo 111 estudantes, 5 professores e mais de 30 graduandos do curso de História matriculados na disciplina “Ensinar e Aprender História”.

Três equipes estavam representando o Maranhão na Olímpiada, sendo duas delas do Colun-UFMA, com as equipes “Trio mais que perfeito” e “Triunvirato Cordiale”, sob a orientação do professor de História do Colun Inácio Araújo. A primeira equipe obteve medalha de bronze, que foi recepcionada com muita alegria entre os membros. João Emanoel Gaspar Froes, do 8° ano do ensino fundamental e integrante do Trio mais que perfeito, relatou o sentimento em ter conquistado a medalha.

“A sensação é de dever cumprido e de sonho realizado. Desde o mês de maio, nos vínhamos disputando a competição sempre focados no objetivo de chegar à final. Quando isso aconteceu, a gente nem acreditava direito, nós fomos a segunda equipe a ser chamada para a premiação na categoria de bronze e o sentimento de acolhimento e parabenização das outras equipes no momento foi algo muito legal. A experiência foi incrível, foi a primeira vez que viajei de avião e disputei uma competição em nível nacional e foi ótima a sensação de missão cumprida ao conquistar a medalha em Campinas e poder representar o Maranhão. Espero, na próxima edição, poder representar o nosso estado novamente”, destaca.

Mirella Pereira Rodrigues, do 1° ano do ensino médio e integrante da equipe “Triunvirato Cordiale”, expressou a satisfação em ter participado da Olímpiada, o que gerou um longo processo de aprendizado: “Participar da ONHB é sempre uma adrenalina surreal que requer muito esforço. Passar pelas seis fases on-line e chegar à final presencial trouxe uma grande experiência e inserção no mundo acadêmico e a oportunidade de conhecer uma cidade nova que eu nunca havia conhecido antes. O sentimento é de gratidão a todos que fizeram com que esse sonho se tornasse possível: aos professores envolvidos, à minha família e amigos, à minha equipe e, principalmente, a Deus”, expressou.

A realização da ONHB promoveu um espaço de desenvolvimento para aprendizagem, que despertou talentos e aptidões entre os participantes por meio de atividades de desafio construtivo de ensino. Para o professor Inácio, chegar à final e receber a medalha é fruto de iniciativas entre professores e colaboradores que incentivam a participação dos alunos em projetos voltados ao desenvolvimento do ensino.

“A preparação das equipes neste ano contou com a participação de graduandos do curso de História da UFMA, por meio de uma disciplina eletiva ministrada pela professora Marize Campos. Além disso, estagiários da UFMA e da UEMA também colaboraram. Por meio dessas parcerias, os docentes de História do Colun puderam inscrever um número recorde de equipes. A Olimpíada de História é um projeto de incentivo à cognição histórica por meio da aprendizagem mediada por documentos históricos. É muito gratificante ver como os estudantes passam a ter outra relação com a disciplina a partir dessa experiência de participar da ONHB”, salienta.

ONHB

A Olimpíada Nacional em História do Brasil (ONHB) é um projeto de extensão da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) com estudantes dos ensinos fundamental e médio. É desenvolvido pelo Departamento de História por meio da participação de docentes, alunos de pós-graduação e de graduação.

A 16ª edição da ONHB teve início no dia 13 de maio. Contou com número recorde de inscritos, com 51,2 mil grupos. Participam da Olimpíada estudantes dos 8º e 9º anos do Fundamental e do Ensino Médio, em grupos compostos por três alunos e um professor de História. A ONHB tem seis fases on-line, que são realizadas nos meses de maio e junho, com duração de uma semana cada etapa, cujas provas incluíram questões de múltipla escolha e realização de tarefas, que são elaboradas com base em debates, pesquisa em livros, internet e orientação do professor.

Por: Camilla Fernanda

Produção: Sarah Dantas

Revisão: Jáder Cavalcante

Yglésio lembra que Flávio Dino é conhecido por romper com aliados

O deputado estadual Yglésio Moysés (PRTB) afirmou que o ex-governador do Maranhão e hoje ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino, foi quem rompeu com aliados políticos e não cumpriu acordos.

O posicionamento do parlamentar foi uma resposta ao discurso do deputado estadual Othelino Neto (Solidariedade) que, na sessão plenária desta quarta-feira (28), disse que o atual governador Carlos Brandão (PSB) tem a fama de não cumprir acordos com aliados.

Como exemplo, Yglésio lembrou que foi Flávio Dino quem rompeu com o ex-governador e ex-deputado federal José Reinaldo Tavares, durante as eleições de 2018, sendo que Tavares foi o responsável por projetar a figura de Dino no cenário político.

“Zé Reinaldo tirou Flávio Dino da magistratura e o colocou com mais de 100 mil votos em várias cidades. Depois rompeu porque não cumpriu o compromisso de fazer Zé Reinaldo senador”, disse Yglésio.

Ainda no discurso, o parlamentar citou o rompimento entre Flávio Dino com outro aliado, o então prefeito da cidade de Barreirinhas, Léo Costa, em 2016.

Presença de familiares

Yglésio também destacou que, durante a passagem de Dino pelo Palácio dos Leões, o ex-governador também mantinha parentes em cargos estratégicos do Executivo estadual e não havia questionamentos quanto a essa situação. Um exemplo citado pelo parlamentar foi em relação a Saulo Dino, irmão de Flávio Dino, que tinha um vínculo junto à Secretaria de Estado das Cidades e Desenvolvimento Urbano (Secid).

Outros aliados de Flávio Dino também colocaram parentes próximos em cargos estratégicos do governo, segundo o deputado Yglésio, a exemplo do deputado federal Márcio Jerry (PCdoB) que, após deixar o comando da Secid, indicou para o seu lugar a esposa, Joslene Rodrigues.

Yglésio também citou o caso do deputado federal Duarte Júnior (PSB) que, quando deixou a gestão do Procon para assumir o mandato no parlamento federal, indicou para o seu lugar a esposa, advogada Karen Barros, para comandar o órgão estadual.

O deputado Othelino Neto também indicou a esposa, Ana Paula Lobato (PDT), para ser suplente de Flávio Dino na disputa por uma das vagas no Senado Federal. Quando Dino deixou o cargo para se tornar ministro do STF, Ana Paula assumiu em definitivo a titularidade do mandato parlamentar.

“Infelizmente a estrutura do Maranhão é familiar e eu sou uma pessoa que luta contra isso. Não podemos subir à tribuna para falar do Brandão quando todo mundo, na hora que tem que resolver os seus problemas políticos, coloca a esposa. Vamos parar com essa picuinha e discutir dados sérios porque aqui, praticamente, todos têm o ‘dedo sujo’. A hipocrisia não cabe aqui nesta Casa”, disparou Yglésio.

Miltinho Aragão contesta Othelino Neto por citar nome do ministro Flávio Dino em discursos

O deputado Miltinho Aragão (PSB) contestou, na sessão desta quarta-feira (28), o deputado Othelino Neto (Solidariedade) pelo fato de, a todo momento, trazer para o debate político o ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal. “Não é ético se fazer isto porque o cidadão Flávio Dino não está mais na política”, afirmou.

Segundo Miltinho Aragão, não é ético e tão pouco correto trazer o nome do ex-governador Flávio Dino para o debate político na Assembleia Legislativa do Maranhão, considerando que Dino fez uma clara escolha de ser ministro do Supremo Tribunal Federal (STF).

Em aparte ao pronunciamento do deputado Othelino, Miltinho Aragão pediu ao colega para não insistir em trazer ao debate político da Casa o nome do ministro.

“Vossa excelência insistentemente, assim como outros colegas, a meu ver equivocados, pregam a dualidade brandonismo/dinismo, dinismo/brandonismo, uma verdadeira máxima para tentar emplacar essa divergência e uma suposta ruptura”, frisou.

Ele frisou que o governador Carlos Brandão nunca disse que tem rompimento e nem Flávio Dino. “O rompimento me parece que é só da cabeça de alguns”, finalizou.