Um comentário publicado no Blog do Leonardo Alves no dia 6 de agosto de 2025 causou grande questionamento ao afirmar que a Prefeitura de Codó teria 3.089 funcionários fantasmas. A informação teria partido de uma fonte interna da própria administração municipal, segundo o leitor identificado como “TT180”. O internauta questiona para onde estaria indo esse “dinheiro grosso” e critica duramente a gestão do prefeito, a quem chama de “Chiquinho mochileiro”, acusando-o de enganar a população codoense.
A denúncia é grave e precisa ser tratada com seriedade. Mesmo sendo apresentada em um comentário público, a alegação da existência de milhares de servidores fantasmas aponta para um possível esquema de desvio de recursos públicos que deve ser investigado com rigor. O Ministério Público do Maranhão (MPMA) deve apurar os fatos e, se for o caso, responsabilizar os envolvidos, com base nos princípios da moralidade e da legalidade administrativa.
A situação se torna ainda mais preocupante porque o prefeito, Chiquinho Oliveira desde janeiro de 2025 não publica mais a lista de contratados e comissionados na folha de pagamento da Prefeitura de Codó, dificultando o controle social e o acesso à informação. A omissão dessas informações fere frontalmente a Constituição Federal e a Lei de Acesso à Informação (Lei nº 12.527/2011), que garantem à população o direito de saber como o dinheiro público está sendo utilizado.
É urgente que os órgãos de controle, especialmente o Ministério Público, atuem para apurar a veracidade da denúncia, promover a transparência e coibir práticas que possam configurar enriquecimento ilícito, improbidade administrativa ou desvio de recursos públicos. A população de Codó merece respostas, e o silêncio diante de informações tão graves apenas agrava a desconfiança sobre a conduta da atual gestão municipal.